O pequizeiro está sem folhas,
sem galhos, só tronco.
Olho e choro, quem fez assim?
Não há ninguém por perto, eu e ele, só.
Tronco ferido, eu partida.
O pequizeiro foi podado.
Inteiramente podada, eu sigo.
A dor lancina e faz sangrar
cada cicatriz.
Junto à dor, a espera.
Foi Ele quem fez a poda.
E eu não sei nada do novo por vir.
quarta-feira, 29 de março de 2017
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