terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Para ele

amor
que não dói
que não quer possuir
que não teme perder

amor que alegra e me faz agradecer
e desejar mais amar

era isso o que andei procurando
e que encontrei

e agora, com o presente nas mãos,
ando torta, bêbada de alegria,
sem rumo nem nada
e caio no chão olhando para o céu
e se tem estrela, lua, ou sol,
nem me importa –
tudo brilha para mim
e se um dia a noite vier escura,
terei a lembrança da luz
e da lembrança criarei um mundo

(Fevereiro de 2011)