Um João-de-Barro construiu casa bem acima da minha varanda.
Ai meu Deus!
domingo, 29 de novembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
Pássaro
Mente livre
corpo livre
alma livre
livremente
junto a Ti.
A Teu corpo
que é como meu corpo.
A Tua alma
que é inteira minha alma.
A Tua mente
que é mais real que a minha.
Junto a Ti,
eu sou.
Livre pássaro.
(Novembro de 2015)
corpo livre
alma livre
livremente
junto a Ti.
A Teu corpo
que é como meu corpo.
A Tua alma
que é inteira minha alma.
A Tua mente
que é mais real que a minha.
Junto a Ti,
eu sou.
Livre pássaro.
(Novembro de 2015)
domingo, 22 de novembro de 2015
Desarranjo
Me derramo em dor
e o vejo partir sem mim.
Chamo, chamo, chamo,
e minha voz não o atinge mais.
Deixo fluir tudo que quer sair,
me derramo em flor,
e meu perfume não o toca mais.
Nada sei. Nada posso.
A não ser me deitar em Ti.
(Novembro de 2015)
e o vejo partir sem mim.
Chamo, chamo, chamo,
e minha voz não o atinge mais.
Deixo fluir tudo que quer sair,
me derramo em flor,
e meu perfume não o toca mais.
Nada sei. Nada posso.
A não ser me deitar em Ti.
(Novembro de 2015)
domingo, 8 de novembro de 2015
Bestamar
Aprendendo a amar:
Fechar os olhos e os ouvidos
e abrir apenas os sentidos da alma.
Eliminar palavras ocas como defeito, erro, mentira ou coisa assim.
Criar palavras flores como reamar, sempreamar ou bestamar.
Deixar-se cair, não temer ser bobo.
Regar todas as sementes
e absorver o que emana do que morre.
Olhar fundo em Teus olhos. E nem temer.
(Novembro de 2015)
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Pai e mãe
Meu pai mentia.
Minha mãe se amargurava.
A mentira e a amargura me guiavam
e em mim nasceu o horror -
a mentira e a amargura me tonteiam.
Não minto, não me amarguro
agora que me abri em mulher.
E em mulher, diante da tenra fruta da vida
abro a boca e dela sai o que sou
abro os braços e deles saem amor.
Perdoo.
O pai. Mentira amorosa.
A mãe. Verdade amargurada.
E a vida agora me mostra:
Tudo são os caminhos da dor.
Longe de Ti.
(Novembro de 2015)
Minha mãe se amargurava.
A mentira e a amargura me guiavam
e em mim nasceu o horror -
a mentira e a amargura me tonteiam.
Não minto, não me amarguro
agora que me abri em mulher.
E em mulher, diante da tenra fruta da vida
abro a boca e dela sai o que sou
abro os braços e deles saem amor.
Perdoo.
O pai. Mentira amorosa.
A mãe. Verdade amargurada.
E a vida agora me mostra:
Tudo são os caminhos da dor.
Longe de Ti.
(Novembro de 2015)
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