Transformar-me... deixar de ser o que costumava ser, para ser o que sou. Ah, isso é doloroso como deixar o ar abrir os pulmões por dentro pela primeira vez. E é assim que me sinto, partida por dentro, menina recém-nascida por meio da dor de se libertar de partes daquilo que fazia parte de mim. Arejada pelo vento que vivifica e machuca, ao mesmo tempo.
E de tudo o que é novo agora, uma coisa sobressai entre as outras: a consciência de que não sou culpada por tudo de ruim que me acontece. Os outros também têm sua parte...
(Fevereiro de 2012)
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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