A menina, com as mãos vazias, já não sente saudade do diamante perdido.
Percorreu ruas novas, revolveu as lembranças.
Até que um dia topou com uma pedra qualquer pelo caminho -
a pedra do poeta -
e caiu exausta,
e enxergava claro,
e o que via doía e libertava:
O diamante era oco.
(Março de 2012)
segunda-feira, 12 de março de 2012
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