Lanço-me como dardo
de um lado a outro
do jogo desumano
entre o excesso e a falta.
E sei que há quem creia na existência
do campo saudável do equilíbrio.
Ah, o sorriso me assalta
- sardônico -
de novo, mais uma vez,
junto à certeza maldita
que tanto me maltrata:
deste campo sou sempre
lançada para fora
ansiosa pelas alegrias do excesso
partida pelas dores da falta.
(Junho de 2012)
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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Perfeito!
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