O chão é árido.
Roço meus pés insistentemente
até a terra avermelhar.
Meto a mão sem dó -
cavo o buraco.
Ponho a semente e cuspo em cima.
Arrasto a terra de volta.
Trago água na bacia.
E sento.
Olho.
Espero.
Um dia brota.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
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