Vi um hipopotamozinho na mesa da minha sala. Sorri com ternura e o abracei e o beijei e o desejei. E o contemplei por muito tempo. E sua existência me era doce. E minha alegria por sua existência me confortava a alma. O tomei nas mãos com força e meu corpo todo se esquentou. E entendi que não estava sozinha, porque estava com ele.
E vi, com tristeza, que a vida de quem não o desejou é mais pobre do que a minha.
(Agosto de 2011)
domingo, 7 de agosto de 2011
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