A letra, que, afinal, é minha
treme sob o jugo da pulsação
infinita que me assalta
e devora:
a língua de Deus não tem pena de mim.
Bagunça minhas entranhas
como o cachorro que lambe a cadela no cio.
Mas não sacia.
A fonte do desejo não seca
e eu sigo ardendo
de saudade de Ti,
Deus que seduz.
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
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