Estou deitada, nua, sobre a terra úmida. O cheiro tenro da terra me preenche. A brisa suave me acaricia. O calor do sol me amolece. Estou feliz e vejo o ninho do pássaro se desfazer em milhares de filetes de memória.
Eu, que sou a terra, estou prenhe depois de ter virado a esquina em que o pássaro selvagem se perdeu.
(Novembro de 2011)
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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