A felicidade do diabo é a felicidade da finitude. Perpassada de angústia e inquietude. Acompanhada pelo medo da perda. Mantida com luta e empenho, se origina nas coisas do mundo e na ilusão de que delas pode provir o infinito.
A felicidade sagrada é a que não tem motivos; é ligada, pois, ao infinito, descolada, desprendida das coisas do mundo. É acordar de manhã e sorrir, e aí então todas as coisas do mundo se banham desse sorriso. A felicidade sagrada não abandona as coisas do mundo, mas também não se origina nelas.
(Fevereiro de 2010)
Vou inaugurar o marilianismo ou murtismo, se me permitir.
ResponderExcluirPires d'Almeida
A você tudo é permitido.
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